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O sono de má qualidade é o principal inimigo do seu sorriso.
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A manchete de setembro de 2025 ecoou por todos os cantos do mundo da saúde: “A obesidade superou o baixo peso e se tornou a forma mais comum de má nutrição entre crianças”, alertou um relatório da Unicef. A notícia não é apenas um número, mas um retrato alarmante da nossa realidade. A pesquisa aponta que 391 milhões de crianças no mundo estão com sobrepeso e 188 milhões, obesas. O que estamos comendo, ou melhor, o que nossos filhos estão comendo, tem um nome: ultraprocessados. Mas, afinal, como isso se relaciona com emagrecimento e saúde bucal?
Pois bem, esses “alimentos” são verdadeiros camaleões. Embalados com cores vibrantes, nomes atraentes e promessas de praticidade, eles se tornaram a base da alimentação moderna. No entanto, o que a maioria não sabe é que eles são bombas-relógio, repletas de açúcares, gorduras, sódio e aditivos químicos. Logo, a consequência imediata e visível é a obesidade, que aumenta o risco de doenças crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. E, como um efeito dominó, essa realidade tem impulsionado a busca por soluções de emagrecimento mais drásticas. Curiosamente, isso tem tudo a ver com sua boca.
O consumo frequente de ultraprocessados é um convite para o desastre bucal. O açúcar e os carboidratos refinados são a festa perfeita para as bactérias da boca. Elas se alimentam desses resíduos e produzem ácidos que corroem o esmalte dos dentes, levando ao que conhecemos como cáries. Além disso, a inflamação causada por essa dieta desequilibrada afeta as gengivas, podendo causar gengivite e, em casos mais graves, periodontite. Antes mesmo de pensar em emagrecimento, a jornada de uma dieta rica em ultraprocessados já deixou marcas profundas na saúde bucal.
Atualmente, a busca por uma vida mais saudável e um peso ideal tem levado a um verdadeiro frenesi. Nos últimos anos, a popularização das canetas emagrecedoras explodiu. A facilidade de aplicação e os resultados rápidos conquistaram milhões, fazendo com que a prescrição desses medicamentos — os agonistas de GLP-1 — mais que dobrasse entre 2022 e 2023, nos Estados Unidos. O sucesso é tanto que alguns chegaram a cogitar o fim das cirurgias bariátricas.
No outro lado do ringue, a cirurgia bariátrica continua sendo uma opção poderosa e, para muitos, a única saída para a obesidade severa. No Brasil, os números impressionam: 291.731 cirurgias foram realizadas entre 2020 e 2024, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Só no primeiro semestre de 2025, já foram mais de 20 mil procedimentos.
Mas o debate “canetas versus bisturis” é mais complexo do que parece. Especialistas, como aqueles ouvidos pela Folha de S.Paulo, reforçam que os dois métodos não são rivais, mas aliados. A escolha de um ou outro depende do paciente e da gravidade de cada caso, e a tendência é que sejam usados cada vez mais em conjunto.
Diante disso, há uma importância em torno da abordagem multidisciplinar em qualquer um desses tratamentos, e isso inclui a saúde bucal. De acordo com o Dr. Frederico Coelho, fundador do CROOL Centro Odontológico, mestre e doutor em Implantodontia, “a jornada de emagrecimento, seja ela por medicamento ou cirurgia, gera mudanças significativas no corpo que afetam diretamente a boca. Ignorar o cuidado bucal nesse processo é como tentar encher um balde furado”.
Antes de tudo, seja com a caneta ou com o bisturi, o processo de emagrecimento altera a forma como o corpo absorve nutrientes. E é aí que a relação entre emagrecimento e saúde bucal se torna mais estreita. O foco na perda de peso pode, ironicamente, levar a um desequilíbrio nutricional que prejudica a saúde dos dentes e gengivas.
Um dos principais riscos é a perda de cálcio. A rápida perda de peso pode afetar a densidade óssea, o que inclui a estrutura que sustenta os dentes. A deficiência de cálcio e outras vitaminas, como a vitamina D, pode deixar os dentes mais frágeis e suscetíveis a fraturas. A cirurgia bariátrica, por exemplo, pode alterar a absorção desses nutrientes essenciais, tornando o acompanhamento com um nutricionista e a suplementação ainda mais importantes.
Outro ponto de atenção é a xerostomia, ou boca seca. Embora não seja uma consequência direta da bariátrica, pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos usados no tratamento da obesidade. A saliva tem um papel crucial na proteção dos dentes, neutralizando ácidos e ajudando a remineralizar o esmalte. Com a boca seca, o risco de cáries e doenças periodontais aumenta drasticamente.
O Dr. Frederico Coelho ressalta a importância de um olhar integral. “Muitos pacientes focam na balança, mas se esquecem que a saúde começa pela boca. As cáries, a inflamação nas gengivas e a perda óssea podem ser sinais de que algo não vai bem no processo de emagrecimento. A boca é um reflexo da saúde geral do corpo”, explica o especialista.
Com um cenário global onde quase metade da população adulta estará com sobrepeso ou obesidade até 2030, a busca por tratamentos de emagrecimento só deve crescer. A tendência, como aponta o Atlas Mundial da Obesidade, é que essa realidade atinja 31% da população brasileira.
É nesse contexto que o cuidado com a saúde bucal se torna um pilar fundamental. “O paciente que inicia um processo de emagrecimento deve incluir o dentista na sua equipe multidisciplinar, junto ao médico, nutricionista e psicólogo. Precisamos prevenir os problemas bucais antes que eles apareçam”, destaca o Dr. Frederico Coelho.
O CROOL Centro Odontológico entende a importância desse acompanhamento e se posiciona como um parceiro essencial nessa jornada. Oferecendo consultas de rotina para avaliação e profilaxia, o CROOL é o local ideal para pacientes em processo de emagrecimento. O foco não é apenas tratar, mas educar e prevenir, garantindo que a nova vida seja mais leve, saudável e com um sorriso forte.
Afinal, para que a jornada de emagrecimento seja um sucesso completo, é preciso mais do que perder peso. É preciso ganhar saúde. E isso inclui cuidar da boca, o ponto de partida para todo o corpo. Cuidado odontológico? CROOL, é lógico. Clique aqui e agende sua avaliação.
Fontes: ONU, Estado de Minas e Folha de S. Paulo.
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