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Descubra por que a endodontia, popularmente conhecida como tratamento de canal, pode
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Quem acompanha o futebol sabe que, junto à paixão e à disputa, vêm os imprevistos. Recentemente, o jogador Alex Silva, do Coritiba, sofreu um trauma dentário em campo. Em suma, ele perdeu um dente após tomar uma cotovelada no rosto durante o jogo e isso acendeu um alerta. O lance, que o portal Metrópoles noticiou, é um lembrete de que precisamos nos atentar aos riscos de cada atividade que praticamos.
Essa não é uma preocupação apenas dos atletas de alto rendimento. Estudos, como o divulgado pelo Jornal da USP, alertam para a baixa adesão à prevenção e ao uso de protetores bucais no Brasil, mesmo em modalidades com alto risco de impacto. Mas, afinal, por que estamos falando sobre um dente perdido em campo? Porque o drama de Alex Silva é a ponta do iceberg de um problema de saúde pública que pode ocorrer com qualquer um, seja em uma disputa acirrada, um acidente de bicicleta ou um simples tropeço.
Aquele dente que se solta completamente, um tipo de lesão conhecida como avulsão dentária, exige uma corrida contra o relógio e, pasme, a solução pode estar na sua geladeira. Vamos mergulhar no mundo do trauma dentário e descobrir o papel que o leite comum desempenha na tentativa de salvar um sorriso.
Antes de tudo, um trauma dentário é, em termos simples, qualquer lesão que atinja os dentes ou os tecidos de suporte (gengiva, osso e ligamento periodontal) causada por uma força externa. É o “nocaute” que o sorriso leva. O espectro dessas lesões é vasto, indo desde uma lasca sutil (fratura de esmalte) até a perda total do dente (avulsão).
Para o Dr. Frederico Coelho, fundador do Crool, Mestre e Doutor em Implantodontia, a conscientização sobre esses incidentes é vital.
“A maioria das pessoas pensa em trauma dentário apenas como a perda do dente, mas ele engloba várias situações. Entender a diferença é o primeiro passo para uma ação correta na hora da emergência,” explica o Dr. Frederico.
Vamos detalhar os tipos mais graves que exigem atenção imediata:
Avulsão dentária (Deslocamento total): É o tipo de lesão que o jogador Alex Silva provavelmente sofreu. O dente é completamente desalojado do seu alvéolo (o orifício no osso onde ele fica encaixado). É a emergência máxima, pois o sucesso do reimplante (colocar o dente de volta) depende da viabilidade das células do ligamento periodontal que permanecem na raiz.
Intrusão dentária: Aqui, a força do impacto empurra o dente para dentro do osso, fazendo-o parecer menor ou até desaparecer na arcada. É uma lesão complexa que pode afetar a polpa e o osso de suporte.
Luxação: O dente não se solta completamente, mas se desloca ou fica frouxo. Pode ser lateral, lingual, labial ou extrusiva (quando o dente sai parcialmente do alvéolo, ficando “pendurado”).
Como eles ocorrem? A lista é infinita, mas os casos mais comuns são: quedas (principalmente em crianças e idosos), acidentes de trânsito, brigas, e, claro, a prática de esportes de contato sem a devida proteção.
A cena é de filme, mas é real: após um trauma, o dente avulsionado precisa ser guardado em um meio específico para que as células da sua raiz não morram. E o melhor recipiente de emergência, frequentemente disponível em qualquer casa, escola ou local de trabalho, é o leite comum.
Essa não é uma “receita de vó”, mas sim uma recomendação com sólida base científica. A professora Juliana Vilela Bastos, da Faculdade de Odontologia da UFMG, destaca que, desde a década de 1980, estudos experimentais já sinalizavam que o leite seria um ambiente propício à manutenção de dentes avulsionados.
Mas por que o leite?
Osmolaridade ideal: O leite (especialmente o integral e o semidesnatado) tem uma osmolaridade (concentração de solutos) relativamente baixa, ou seja, é hipotônico em comparação com as células da raiz do dente (ligamento periodontal). Isso é crucial, pois evita que as células absorvam água e inchem excessivamente (como ocorreria na água da torneira), impedindo sua ruptura e morte.
pH equilibrado: O pH do leite é mais próximo do pH neutro e dos fluidos bucais (em torno de 6,5 a 7,2). Isso oferece um ambiente menos ácido e mais amigável à sobrevivência celular do que a saliva ou a água.
Nutrientes: O leite contém nutrientes vitais, como glicose, que ajudam a manter a energia celular, e proteínas que podem proteger as células do ligamento periodontal por um tempo limitado.
“A grande sacada do leite é o equilíbrio. Ele não agride as células do ligamento periodontal, permitindo que elas se mantenham viáveis por mais tempo até que o paciente chegue ao dentista. O tempo máximo ideal para o reimplante é de até 30 minutos, mas o leite estende essa janela de sobrevivência,” detalha o Dr. Frederico Coelho.
O reimplante dentário é o procedimento em que o dentista coloca o dente avulsionado de volta no seu alvéolo. Ele só é possível se o dente for permanente e estiver em condições de reaproveitamento, e, principalmente, se o tempo fora da boca for o menor possível (de preferência, menos de uma hora) e se a pessoa souber conservá-lo corretamente.
O processo, realizado pelo especialista, envolve:
Limpeza: O dente é limpo delicadamente (nunca esfregado) com soro fisiológico.
Preparo do alvéolo: O coágulo de sangue no alvéolo é irrigado.
Reposicionamento: O dentista insere o dente na posição correta.
Imobilização (Splintagem): O dente é fixado aos vizinhos (geralmente com uma resina ou fio de ortodontia) para garantir sua estabilidade enquanto o ligamento periodontal tenta se regenerar.
Acompanhamento: É crucial o tratamento endodôntico (canal) em muitos casos e o acompanhamento radiográfico para monitorar a reabsorção da raiz, uma das consequências possíveis do trauma.
A emergência pede calma e ação imediata. A rapidez com que procuramos socorro e a forma como conservamos o dente são os fatores que mais influenciam o sucesso do reimplante.
Pare a atividade e tente localizar o dente perdido.
Pegue o dente APENAS pela coroa (a parte branca que fica visível na boca).
NUNCA toque a raiz. É onde estão as células do ligamento periodontal, vitais para o reimplante.
Se o dente estiver sujo, lave-o suavemente com água corrente ou soro fisiológico por no máximo 10 segundos.
NÃO use sabão, não esfregue, e não use álcool ou outras substâncias.
Se a pessoa (adulto ou criança consciente) estiver calma, tente encaixar o dente de volta no alvéolo.
Peça para morder uma gaze ou um lenço de papel para segurá-lo no lugar.
Se não for possível ou se for uma criança muito pequena (risco de engolir), pule para o passo 5.
Se o reimplante imediato não for possível, o meio ideal é o leite gelado (integral ou semidesnatado).
Coloque o dente em um copo com leite e leve-o imediatamente ao dentista.
Outras opções (em ordem de preferência): Soro fisiológico ou, em último caso e se a pessoa estiver consciente e sem risco de engolir, a saliva sob a língua.
NUNCA use água da torneira ou papel seco.
O tempo é dente! A chance de sucesso diminui a cada minuto. O ideal é que o paciente seja atendido em menos de uma hora após o trauma.
Procure um serviço de emergência odontológica.
Acima de tudo, um dente perdido é muito mais do que um problema estético. As consequências de um trauma dentário mal ou não tratado podem ser devastadoras, afetando a qualidade de vida em diversas esferas:
Impacto fisiológico: Dores, infecções, perda óssea, e a necessidade de tratamentos complexos (endodontia, cirurgia e, futuramente, implantes).
Impacto funcional: Dificuldade na mastigação (o que afeta a digestão), problemas na fala e desalinhamento da mordida (oclusão).
Impacto psicossocial: A perda de um dente frontal, principalmente, pode causar constrangimento, queda da autoestima, e até isolamento social. O sorriso é um cartão de visitas, e sua alteração impacta diretamente as relações pessoais e profissionais.
“Nosso papel, como dentistas, não é só salvar o dente, mas salvar a função e a autoconfiança do paciente. Por isso, a reabilitação pós-trauma exige um acompanhamento multidisciplinar e muito cuidado, inclusive no plano emocional,” afirma o Dr. Frederico Coelho.
Portanto, o acompanhamento odontológico com um especialista — um endodontista, um traumatologista ou um implantodontista — é mandatório para monitorar a vitalidade do dente e intervir se houver sinais de complicações, como reabsorção radicular.
Assim como pudemos perceber, acidentes não escolhem hora nem lugar. Por isso, ter acesso a um serviço de emergência odontológica 24 horas é um diferencial que pode salvar o seu sorriso.
O Crool Centro Odontológico, reconhecido pela excelência e o compromisso com a saúde bucal emergencial, oferece atendimento 24 horas para casos como a avulsão e outros traumatismos dentários. Para o Dr. Frederico Coelho, a rapidez é inegociável.
“No Crool, estamos preparados para receber emergências de trauma. A nossa estrutura e a experiência da equipe, combinadas com a informação correta do paciente (que agora sabe guardar o dente no leite), aumentam significativamente as chances de um reimplante bem-sucedido e de uma recuperação mais tranquila. Não hesite, o nosso pronto-socorro está sempre de portas abertas,” conclui o Dr. Coelho.
Em caso de trauma dentário, o relógio é seu inimigo e o leite, seu aliado. Mas a solução definitiva e o tratamento correto passam por mãos especializadas.
Então, se você ou alguém que você conhece sofrer um trauma dentário, o Crool Centro Odontológico é o local ideal para buscar um atendimento odontológico emergencial imediato e de confiança. Tratamento odontológico? Crool, é lógico. Clique aqui e agende sua avaliação.
Fontes: Metrópoles, Jornal da USP e UFMG.
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