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Com os surtos de Influenza em evidência, é crucial entender que a
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A xícara de café é um ritual para milhões de brasileiros. É o aroma que desperta, a energia que impulsiona e o conforto que acalma. Mas e se o que você está bebendo não for realmente café? Recentemente, um alerta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sacudiu o mercado, expondo um risco oculto em produtos que se passavam pelo nosso querido cafezinho. A notícia? A proibição de algumas marcas de “pó para preparo de bebida sabor café” devido à presença de toxinas perigosas e impurezas. Esse episódio não é apenas um alerta para a sua saúde geral, mas também para um aspecto frequentemente esquecido: a sua saúde bucal.
Assim como vimos no caso da alergia a pasta de dente, a Anvisa, em sua missão de proteger a saúde do consumidor, agiu de forma decisiva. Após análises rigorosas, o órgão determinou a proibição e o recolhimento de lotes de três marcas de “pó para preparo de bebida sabor café”. Mas o que estava errado com esses produtos?
As inspeções revelaram irregularidades graves. O principal problema foi a detecção da ocratoxina A. Em outras palavras, estamos falando de uma micotoxina (toxina produzida por fungos) considerada imprópria para o consumo humano e potencialmente cancerígena. Entre as principais consequências da ocratoxina A, podemos citar riscos para rins e fígado. Além disso, as análises apontaram a presença de “matérias estranhas e impurezas” na composição. isso significa que o produto continha elementos que não deveriam estar ali, como cascas, milho ou outros resíduos. Para completar, a Anvisa citou irregularidades na rotulagem. Basicamente, os rótulos induziam o consumidor a acreditar que estava comprando café puro, quando na verdade se tratava de uma bebida com outros componentes.
É fundamental entender essa distinção. O café puro é feito exclusivamente dos grãos da planta Coffea, torrados e moídos. Já os “pós para preparo de bebida sabor café” ou “misturas para bebida de café” são produtos que podem conter outros ingredientes, como cereais (milho, cevada), cascas, ou até mesmo aromatizantes e corantes artificiais, muitas vezes em substituição parcial ou total ao café. A legislação permite algumas categorias de produtos que não são 100% café, mas a falta de clareza nos rótulos e a presença de impurezas e toxinas configuram fraude e risco à saúde.
Primeiramente, a preocupação com o “café fake” vai muito além do sabor ou do seu bolso. Os mesmos elementos que tornam esses produtos impróprios para o consumo geral também podem causar danos significativos à sua saúde bucal.
Imagine que o “café fake” que você bebe contém partículas de cascas, milho mal moído ou até mesmo resíduos de terra. Ao consumir essa bebida, essas partículas agem como um abrasivo. Ou seja, elas atuam como uma lixa que pode, aos poucos, desgastar o esmalte dos seus dentes. Assim como já explicamos por aqui, o esmalte é a camada mais dura e protetora dos dentes, e seu desgaste:
Além disso, a presença de matérias estranhas e impurezas pode causar irritação direta na mucosa da boca e nas gengivas. Isso pode se manifestar como:
Se o seu “café” contém outros ingredientes ou corantes artificiais, as manchas nos dentes podem se tornar mais intensas, com colorações incomuns e mais difíceis de remover em uma limpeza de rotina. Além disso, o próprio desgaste do esmalte causado por abrasivos pode tornar a superfície do dente mais porosa e suscetível à pigmentação.
Quando o esmalte está desgastado ou a mucosa bucal está irritada, o ambiente na boca se torna mais propício para o acúmulo de placa bacteriana. Superfícies irregulares e tecidos inflamados são locais ideais para as bactérias proliferarem, aumentando o risco de cáries e o agravamento de doenças gengivais e periodontais.
Embora a ocratoxina A não tenha um efeito direto conhecido nos dentes ou gengivas, é crucial lembrar que uma toxina que afeta órgãos vitais como rins e fígado, e que é classificada como possivelmente cancerígena e imunossupressora, compromete a saúde geral do organismo. Um corpo enfraquecido e com o sistema imunológico comprometido é mais vulnerável a infecções, incluindo as bucais. Assim, a ingestão contínua de produtos adulterados, mesmo que não cause um dano oral imediato e visível, representa um risco silencioso e sistêmico que, a longo prazo, pode afetar sua capacidade de manter uma boca saudável.
Diante desses riscos, a prevenção e a informação são suas maiores aliadas. No CROOL Centro Odontológico, nossa equipe de especialistas reforça a importância de escolhas conscientes e cuidados rigorosos.
Mesmo que você beba café puro e de qualidade, ou se for adepto das bebidas sabor café de procedência confiável, a higiene é sempre fundamental:
No CROOL, compreendemos as necessidades dos nossos pacientes e estamos preparados para oferecer um acompanhamento especializado e planos de cuidados personalizados. Se você tem dúvidas sobre a procedência de alimentos que impactam a saúde bucal, ou se já percebeu sinais de desgaste, manchas ou irritações, nossos profissionais estão aqui para ajudar.
Por fim, a sua saúde é um reflexo das suas escolhas diárias. Ao se informar sobre o que você consome e ao investir em cuidados bucais de qualidade, você protege não apenas o seu sorriso, mas o seu bem-estar geral. Cuidado odontológico? CROOL, é lógico. Clique aqui e agende sua avaliação.
Fontes: CNN Brasil e UFGRS.
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