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O sono de má qualidade é o principal inimigo do seu sorriso.
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Recentemente, a trágica notícia da morte de um jovem após a extração do dente do siso chocou o país. Em seguida, as manchetes reascenderam um debate antigo: afinal, a extração de siso é perigosa? Pois bem, no CROOL, sabemos que o medo, quando incompreendido, pode se tornar um mito assustador. Pensando nisso, reunimos aqui uma série de informações que vão te mostrar a necessidade ou não de extrair o siso e como se prevenir em caso de uma cirurgia assim.
Antes de tudo, instituições de renome, como o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), reforçam que, embora situações como essa sejam trágicas, o procedimento de extração do siso é seguro e as mortes relacionadas a ele são exceções. Mas, se é seguro, por que tantos temem a extração? E, mais importante, quais são os riscos reais, tanto de extrair, quanto de não extrair o dente do siso? Então, é sobre isso que vamos falar.
Popularmente conhecido como “dente do juízo”, talvez por surgir na fase adulta, entre os 17 e 25 anos, quando supostamente já teríamos mais juízo, o siso é, na verdade, o terceiro molar. São os últimos dentes a nascer e, muitas vezes, não encontram espaço suficiente na arcada dentária, o que pode causar uma série de problemas.
É importante ressaltar que nem todo mundo tem siso. Uma pergunta recorrente é: “Por que algumas pessoas nascem sem o siso?” De acordo com o Dr. Frederico Coelho, fundador do CROOL Centro Odontológico, Mestre e Doutor em Implantodontia, a ausência dos terceiros molares, conhecida como agenesia, é uma condição genética. “Basicamente, é uma tendência evolutiva da nossa espécie. Com a mudança na nossa dieta, de alimentos mais duros para alimentos processados, a necessidade de uma mandíbula grande e dentes fortes diminuiu. Dessa forma, o siso, que era útil para nossos ancestrais, hoje se tornou, para muitos, um vestígio evolutivo sem função”, explica. Portanto, se você não tem o siso, é apenas mais uma prova de que a nossa evolução continua.
Além disso, a pergunta que não quer calar: preciso tirar o meu siso? A resposta é: depende. Não é uma regra universal. Se o seu siso está bem posicionado, sem causar problemas de alinhamento, dores ou infecções, a remoção pode não ser necessária. No entanto, o Dr. Frederico ressalta que a grande maioria das pessoas se beneficia da extração. “Muitos sisos nascem ‘impactados’, ou seja, presos sob a gengiva ou encostados em outros dentes. Isso pode causar dor, infecções e até mesmo o desalinhamento de toda a arcada dentária”, pontua o especialista.
Acredite ou não, os riscos de não extrair o siso, quando há indicação, podem ser mais graves do que os riscos da própria cirurgia. O siso, ao nascer, muitas vezes fica parcialmente coberto por uma aba de gengiva. Esse ambiente úmido, escuro e com restos de alimentos é um verdadeiro paraíso para as bactérias. O resultado é a pericoronarite, uma inflamação séria da gengiva.
O problema não para por aí. Uma infecção no siso pode evoluir para algo muito mais perigoso. O Dr. Frederico Coelho alerta que uma infecção dentária não tratada pode se espalhar. “As bactérias podem migrar para outras partes do corpo através da corrente sanguínea, causando um quadro de infecção generalizada, conhecido como sepse, que é potencialmente fatal. Além disso, a infecção pode se espalhar para o rosto, causando a celulite facial, uma inflamação grave dos tecidos da face. Outro risco é a formação de um abscesso dentário, que é uma bolsa de pus que se forma na ponta da raiz do dente.”
É importante entender que o corpo humano é um sistema interligado. Pesquisas científicas têm demonstrado uma forte relação entre a saúde bucal e a saúde geral do corpo. Um estudo publicado na Revista Sul-Brasileira de Odontologia, por exemplo, aponta que a existência de um foco infeccioso nos ossos maxilares ou na boca pode levar ao surgimento de problemas de saúde sérios, como o acidente vascular cerebral (AVC). Ou seja, aquela dorzinha no siso pode ser o alerta de um problema muito maior.
Agora, vamos aos riscos da cirurgia em si, aqueles que tanto assustam. A extração do siso, como qualquer procedimento cirúrgico, tem riscos. O principal, e que merece atenção, é a infecção pós-operatória. O local da cirurgia é uma ferida aberta e, se não houver os cuidados de higiene e o uso correto dos medicamentos, as bactérias podem se proliferar. Mas, é aí que entra a importância de um profissional capacitado.
O Dr. Frederico Coelho reforça que uma cirurgia realizada de forma adequada e em um ambiente estéril é o primeiro passo para o sucesso. “É fundamental que o paciente procure um profissional qualificado e com experiência em cirurgia oral. O cirurgião-dentista saberá avaliar o caso individualmente, identificar os possíveis riscos e orientar o paciente para que o pós-operatório seja tranquilo e livre de complicações”, explica o especialista.
Um ponto crucial, muitas vezes negligenciado, é a avaliação da saúde geral do paciente. É vital informar ao seu dentista sobre qualquer comorbidade, como diabetes, hipertensão ou doenças cardíacas. “Doenças sistêmicas podem afetar a cicatrização e aumentar o risco de infecções. O dentista precisa ter todas as informações para planejar a cirurgia e prescrever os medicamentos corretos, como os antibióticos e anti-inflamatórios”, enfatiza o fundador do CROOL.
O paciente também tem um papel ativo na prevenção. É fundamental seguir à risca as orientações do pós-operatório, como repouso, dieta líquida ou pastosa, higiene bucal cuidadosa e o uso correto dos medicamentos.
Tudo que vimos até aqui serve de alerta para a importância de não negligenciar a saúde bucal e de procurar profissionais sérios. A extração de siso é um procedimento seguro, desde que realizado por um cirurgião-dentista capacitado e com o devido acompanhamento. O que leva a casos trágicos, em sua maioria, são as complicações de infecções pré-existentes ou a falta de cuidado e atenção no pós-operatório.
No CROOL Centro Odontológico, a equipe multidisciplinar é especialista em tratamentos odontológicos complexos, incluindo cirurgias de extração de siso. A clínica oferece um ambiente seguro, equipamentos de ponta e uma abordagem focada na individualidade de cada paciente, garantindo que a cirurgia seja um sucesso e que o pós-operatório seja tranquilo.
Além disso, seus sintomas devem ser observados com atenção. Por isso, fique de olho em: dor intensa que não melhora com a medicação, inchaço que aumenta progressivamente, febre, sangramento excessivo e dificuldade para engolir. Se qualquer um desses sintomas surgir, é essencial entrar em contato com o seu dentista imediatamente. O CROOL, por exemplo, conta com um serviço de emergência odontológica 24h para garantir que seus pacientes recebam atendimento rápido e especializado em casos de necessidade.
Não deixe que o medo te impeça de cuidar da sua saúde. A extração do siso, quando necessária, é um investimento na sua qualidade de vida e na prevenção de problemas muito mais graves. Cuidado odontológico? CROOL, é lógico. Clique aqui e agende sua avaliação.
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