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Avanços recentes na medicina nos convidam a repensar a saúde de forma integrada. Um exemplo notável é a recente aprovação, pela FDA (agência reguladora de saúde dos EUA), do primeiro exame de sangue para detectar biomarcadores de Alzheimer, um marco que promete revolucionar o diagnóstico precoce. Esse progresso reforça a importância da prevenção e da busca por fatores de risco em todo o corpo. E é nesse cenário que um elo, por vezes esquecido, ganha destaque: a profunda conexão entre a saúde bucal e doenças neurodegenerativas.
Sim, a forma como você cuida dos seus dentes e gengivas pode ter um impacto na saúde do seu cérebro. Pensando nisso, explicamos neste artigo mais sobre essa relação ainda não muito clara, mas que demanda atenção.
Por muito tempo, a odontologia foi vista como uma área isolada, focada apenas na boca. No entanto, a ciência moderna tem revelado uma complexa rede de interações entre a saúde bucal e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. O que acontece na sua boca não pode não ficar apenas na boca; bactérias e inflamações podem viajar pelo corpo, alcançando até mesmo o cérebro.
A principal ponte entre a boca e o cérebro parece ser a doença periodontal, uma infecção crônica das gengivas causada por bactérias. Quando não tratada, essa inflamação pode levar à destruição dos tecidos de suporte dos dentes e até à perda dentária. Mas o perigo vai além:
A relação entre doença periodontal e Alzheimer é uma das mais estudadas. Artigos científicos têm demonstrado que a presença de infecções gengivais crônicas está associada a um risco aumentado de desenvolver a doença de Alzheimer. Ao passo que a P. gingivalis, em particular, tem sido encontrada no cérebro de pacientes com Alzheimer, também existem estudos em modelos animais que sugerem que essa bactéria pode acelerar a formação das placas de proteína beta-amiloide e da proteína tau, que são marcas patológicas da doença.
Embora seja uma pesquisa mais recente, a conexão entre saúde bucal e doenças neurodegenerativas também se estende ao Parkinson. Pacientes com Parkinson podem ter dificuldade em manter uma higiene bucal adequada devido a problemas motores, o que aumenta o risco de doenças gengivais. Além disso, a inflamação e as bactérias da boca também podem ter um papel no desenvolvimento e progressão do Parkinson, embora a relação seja complexa e exija mais estudos.
Para o Dr. Frederico Coelho, cofundador do CROOL e Mestre e Doutor em Implantodontia, essas bactérias podem sim estar relacionadas a uma diminuição da imunidade e, de alguma forma, ao avanço de doenças neurodegenerativas. No entanto, é preciso aguardar resultados mais claros e estar atento a outros pontos. “Temos percebido que pacientes que estão em um grau avançado da doença de Alzheimer têm muitas dificuldades de higienização. Por que? Pelo avanço da doença, pela perda da condição motora e também pela perda da consciência de que deve ser feita a higiene”, explica ele.
Dessa forma, o especialista conclui: “Eu acredito que a doença periodontal pode sim potencializar os efeitos, mas a gente tem também que ter mais estudos a respeito, porque o que pode estar acontecendo é pacientes com doenças neurodegenerativas em estágio avançado desenvolverem uma doença periodontal mais agressiva pela falta de higienização”.
Diante dessa relação, cuidar da saúde bucal e doenças neurodegenerativas significa também adotar hábitos que protejam tanto seus dentes quanto seu cérebro:
Por fim, podemos concordar que a saúde é um tesouro que construímos com hábitos e escolhas diárias. Entender a conexão entre a saúde bucal e doenças neurodegenerativas é um passo poderoso para assumir o controle do seu bem-estar integral. Além disso, segundo o Dr. Frederico Coelho, é preciso estar atento aos sinais. “Não só pensando no Alzheimer, mas tratamento periodontal é importantíssimo pra saúde gengival e ainda fica o alerta: se a gengiva está sangrando por algum motivo, tem que procurar um dentista, tem que entender a causa”, recomenda o especialista.
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Fontes: Folha de S. Paulo, Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, National Institutes of Health, Frontiers in Physiology.
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