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Descubra por que a excelência do tratamento pode ser mais importante que
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Recentemente, o nome da influenciadora Maíra Cardi ganhou os noticiários, mas, desta vez, o motivo não foi a sua dieta ou um novo projeto fitness. A pauta que viralizou foi um problema de saúde bucal que a levou a uma internação. O motivo? A fratura de um dente que, segundo relatos, culminou em uma infecção por fungos e bactérias. O caso, chocante para alguns, acende um alerta sobre um problema muito mais comum do que se imagina. Afinal, uma fratura dental não é apenas um incômodo estético ou uma dor localizada, ela pode ser a porta de entrada para um universo microscópico de microrganismos que, se não tratados, podem comprometer não só a boca, mas a saúde de todo o corpo.
Então, se você pensa que um dente fraturado é algo sem muita importância, é hora de repensar. Um dente quebrado, seja por um trauma, um hábito como o bruxismo ou até mesmo por uma cárie profunda, expõe as camadas mais internas e sensíveis da estrutura dental. E é nesse momento que o perigo se instala.
Sabe aquela placa bacteriana que se forma nos dentes ao longo do dia? Ela é formada por um biofilme, uma comunidade organizada de microrganismos. O que muita gente não sabe é que essa “comunidade” é bem diversificada e pode incluir, além das bactérias, fungos como a Candida albicans, um velho conhecido de quem já teve aftas ou infecções na boca. Dessa forma, quando um dente se fratura, as defesas naturais são quebradas, criando um ambiente perfeito para a proliferação desses intrusos.
De acordo com o Dr. Frederico Coelho, Mestre e Doutor em Implantodontia e fundador do CROOL Centro Odontológico, essa invasão silenciosa é um problema sério. “A boca é um ecossistema complexo, com um equilíbrio delicado. Quando um dente fraturado expõe a dentina ou, pior, a polpa, essas comunidades de microrganismos têm acesso direto a tecidos que não deveriam estar expostos. Isso pode levar a uma infecção, que, se não tratada, pode evoluir para um abscesso e até mesmo comprometer o osso da mandíbula ou maxila.”
Os riscos não se limitam à boca. Infecções orais podem se espalhar para outras partes do corpo. Bactérias e fungos podem entrar na corrente sanguínea e causar problemas em órgãos vitais, como o coração (endocardite bacteriana), os pulmões e até mesmo o cérebro. Por isso, negligenciar um dente quebrado é como abrir uma “brecha na muralha” do seu corpo.
Antes de tudo, a fratura de um dente pode acontecer de várias formas. Pode ser uma pequena rachadura, quase imperceptível (uma fissura), ou um pedaço que se desprende por completo (fratura total). Em qualquer um dos casos, o perigo está em jogo.
Quando a fratura atinge a dentina, a camada logo abaixo do esmalte, a sensibilidade ao quente e ao frio aumenta. A dentina é porosa e funciona como uma via de acesso para as bactérias chegarem à polpa, a parte mais interna do dente, onde ficam os nervos e vasos sanguíneos. Se a polpa é invadida, a dor intensa é quase certa, indicando uma infecção que exige tratamento imediato.
Já no caso de uma fratura que alcança a polpa diretamente, a infecção é iminente. É nesse ponto que fungos e bactérias como o Streptococcus mutans e o Porphyromonas gingivalis fazem a festa, causando quadros de pulpite (inflamação da polpa) ou, pior, um abscesso dentário, que é uma bolsa de pus no final da raiz. A dor é excruciante, mas não é a única. O inchaço no rosto, a febre e o mal-estar são sinais de que o problema já se tornou sistêmico.
Saber identificar os sinais de que algo não está bem é crucial para agir a tempo. A saúde bucal comprometida por fungos e bactérias, especialmente após uma fratura ou cárie profunda, costuma dar alguns avisos.
Se a fratura aconteceu, a única saída é procurar um profissional. O tratamento vai depender da extensão do dano. Em casos de pequenas fissuras, uma simples restauração com resina pode ser suficiente para selar o dente e impedir a entrada de microrganismos.
Quando a polpa é atingida, o tratamento de canal (ou endodontia) é a principal opção. “O tratamento de canal é um procedimento que remove a polpa infectada, limpa e sela a parte interna do dente, salvando-o da extração,” explica o Dr. Frederico. Após o tratamento, acontece a restauração do dente com uma coroa, garantindo sua função e estética.
Em contrapartida, em situações mais extremas, quando a fratura é muito extensa e atinge a raiz, ou a infecção já comprometeu a estrutura de forma irreversível, a extração pode ser a única alternativa. Nesses casos, a reabilitação com implantes dentários ou próteses fixas se torna uma solução viável para repor o dente perdido e devolver a função mastigatória e a estética.
Apesar das diversas opções de tratamento, a melhor abordagem, sem sombra de dúvidas, é a prevenção. Visitas de rotina ao dentista não são um luxo, mas uma necessidade. Elas permitem que o profissional identifique pequenos problemas, como cáries iniciais, fissuras ou hábitos como o bruxismo, que podem levar a uma fratura no futuro.
A consulta de check-up também é a oportunidade perfeita para a limpeza profissional, que remove o tártaro e a placa bacteriana, mantendo o biofilme sob controle e longe da sua polpa dentária.
O caso da Maíra Cardi, por mais que tenha sido midiático, serve como um poderoso lembrete de que a saúde bucal está intrinsecamente ligada à nossa saúde geral. Um dente quebrado, ou qualquer outro problema aparentemente pequeno, pode se tornar um pesadelo se não receber a seriedade que merece. Afinal, a prevenção não custa nada perto do preço que se paga pela negligência.
Portanto, se você precisa de um check-up na sua saúde bucal, o CROOL Centro Odontológico oferece um ambiente especializado e seguro para cuidar do seu sorriso. Cuidado odontológico? CROOL, é lógico. Clique aqui e agende sua avaliação.
Fonte: Correio Braziliense
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