Adolescente brasileira de cabelos castanhos e pele morena, com 17 anos. Ela está tirando uma selfie e na câmera do celular vê um herpes labial em sua boca.

Herpes labial: como identificar, tratar e qual o papel do seu dentista?

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Você já sentiu aquela coceira ou ardência na ponta da língua ou no canto da boca, seguida pelo aparecimento de pequenas bolhas dolorosas? Se a resposta for sim, é provável que você já teve herpes labial, uma condição extremamente comum e recorrente. E, para muitos, ela surge justamente em momentos de grande estresse ou após um dia de sol na praia.

Perguntas questionando a relação entre herpes e estresse, a influência do sol na condição, perigos de contágio e dúvidas de tratamento são comuns no Google. Diante disso, elas revelam uma grande preocupação com a origem, transmissão e, principalmente, com o tratamento da doença. A boa notícia é que o conhecimento e a tecnologia avançaram, e hoje, o seu dentista pode ser um aliado poderoso no combate ao herpes labial.

O que é herpes labial e por que ele volta?

O herpes labial é causado principalmente pelo vírus Herpes simplex tipo 1 (HSV-1), mas não se engane: não tem nada a ver com o herpes-zóster, que causa o “cobreiro”. A transmissão do HSV-1 acontece, em geral, ainda na infância, pelo contato direto, como beijar ou compartilhar objetos pessoais. O vírus entra no nosso corpo, viaja por um nervo e se instala em uma região chamada gânglio, onde fica “adormecido” para sempre.

A partir daí, a pessoa pode nunca mais ter uma crise ou ter manifestações recorrentes. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que mais de 70% da população mundial já teve contato com o vírus, mas a maioria não apresenta sintomas.

E por que, então, o vírus acorda?

  • Estresse: O estresse físico e emocional enfraquece o sistema imunológico. Quando a imunidade baixa, o vírus, que estava em latência, encontra uma oportunidade para se multiplicar.
  • Exposição ao sol: A radiação ultravioleta (UV) é um dos principais gatilhos. A exposição excessiva dos lábios ao sol sem proteção pode reativar o vírus.
  • Fatores emocionais: Fadiga, ansiedade e outros transtornos emocionais são gatilhos poderosos.
  • Queda de imunidade: Gripes, resfriados, febre, ou doenças que comprometem o sistema imunológico (como HIV ou lúpus) também podem ser a causa.
  • Traumas locais: Procedimentos odontológicos (se realizados durante uma crise), cortes nos lábios ou outras lesões físicas podem reativar o vírus.

Entender a causa é o primeiro passo para o controle. Segundo o Dr. Frederico Coelho, Mestre e Doutor em Implantodontia e fundador do CROOL Centro Odontológico, “O herpes labial é uma condição que exige do paciente um autoconhecimento. Ele precisa identificar os gatilhos que levam às crises. E é aí que o dentista entra, não apenas tratando a lesão, mas ajudando o paciente a entender a relação do problema com sua saúde geral e seu bem-estar.”

As fases do herpes labial, do formigamento à cicatrização

O herpes labial tem um ciclo de vida bem definido, que dura de 7 a 14 dias:

  1. Fase Prodrômica (primeiros 1-2 dias): É a fase de alerta. Antes de qualquer lesão visível, você pode sentir coceira, formigamento, ardência ou dor no local. É o momento ideal para iniciar o tratamento.
  2. Fase de Vesículas (2-3 dias): Pequenas bolhas cheias de líquido surgem, geralmente agrupadas, e são bastante dolorosas. O líquido é altamente contagioso.
  3. Fase Ulcerativa (4-5 dias): As bolhas se rompem, formando feridas abertas. Esta é a fase de maior risco de transmissão.
  4. Fase de Crosta e Cicatrização (7-14 dias): A ferida começa a secar e forma uma crosta. A coceira pode voltar, mas é crucial não remover a casca para não atrasar a cicatrização e evitar cicatrizes.

Para o Dr. Frederico Coelho, “reconhecer o sintoma prodrômico é o grande diferencial. Um paciente orientado pode iniciar o tratamento com pomadas antivirais assim que sente o formigamento, o que pode reduzir a duração e a intensidade da crise.”

O papel do dentista no tratamento do herpes labial

Muitas pessoas associam o herpes labial apenas a dermatologistas. No entanto, o dentista é um profissional fundamental, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento e prevenção. O herpes não se limita aos lábios, podendo se manifestar em outras regiões da boca, como a gengiva e o palato. O dentista, com sua experiência e conhecimento da cavidade bucal, é o profissional mais indicado para identificar a doença e orientar o paciente.

Diagnóstico e tratamento com laserterapia

O diagnóstico do herpes labial é quase sempre clínico, ou seja, feito pela observação das lesões. No entanto, o tratamento tem evoluído. Além das pomadas e medicamentos antivirais, a laserterapia de baixa potência (LLLT) tem se mostrado um tratamento inovador e eficaz.

Segundo o Dr. Frederico Coelho, “O laser de baixa potência é um divisor de águas no tratamento do herpes labial. Ele age de forma analgésica e anti-inflamatória, promovendo uma rápida cicatrização. Nos estágios iniciais, o laser pode até mesmo impedir que as bolhas se formem por completo. Além disso, a laserterapia ajuda a aumentar o tempo entre as crises, ou seja, as recidivas se tornam menos frequentes.”

Orientação e prevenção

Além disso, o dentista também desempenha um papel educativo crucial. Durante a consulta, ele pode orientar o paciente sobre:

  • Higiene: a importância de lavar as mãos após tocar nas lesões e não compartilhar talheres, copos, batons e outros objetos pessoais.
  • Exposição solar: a necessidade de usar protetor labial com FPS para evitar a reativação do vírus.
  • Autoinoculação: o perigo de levar o vírus para outras partes do corpo, como os olhos, o que pode levar a quadros graves como a ceratite herpética.

A manipulação da área infectada pelo dentista durante a crise é um ponto de atenção. “Em casos de herpes ativo, o ideal é adiar procedimentos odontológicos não emergenciais. A manipulação pode romper as vesículas, aumentando o risco de contaminação cruzada para o profissional, para o ambiente e para o próprio paciente”, explica o Dr. Frederico Coelho. “É por isso que, no CROOL, a primeira coisa que fazemos ao identificar uma lesão de herpes é conversar com o paciente, entender a fase da doença e, se não for uma urgência, reagendar a consulta para garantir a segurança e o conforto de todos.”

Dicas para lidar com o herpes labial no dia a dia

  • Identifique os gatilhos: preste atenção ao que precede uma crise. Estresse? Noites mal dormidas? Exposição ao sol? Ao saber o que causa, você pode tentar evitar.
  • Inicie o tratamento rápido: ao primeiro sinal de formigamento ou coceira, aplique a pomada antiviral indicada pelo seu médico ou dentista. Quanto mais cedo, melhor o resultado.
  • Não coce nem estoure as bolhas: isso só vai espalhar o vírus e aumentar o risco de infecção secundária e cicatrizes.
  • Use protetor labial: procure produtos com FPS para proteger os lábios da radiação solar, um dos principais gatilhos para a reativação do vírus.
  • Cuidado com a higiene: lave bem as mãos após tocar na lesão. Evite beijar ou compartilhar utensílios pessoais enquanto houver feridas ativas.

O herpes labial pode ser um incômodo, mas não precisa ser um pesadelo. Com a orientação correta e os tratamentos certos, é possível controlar as crises e viver com mais tranquilidade. No CROOL Centro Odontológico, reconhecemos a complexidade da relação entre a saúde bucal e o bem-estar geral. Nossos profissionais estão preparados para um atendimento que vai além do convencional, com uma abordagem acolhedora para diagnosticar, orientar e tratar o herpes labial, oferecendo a mais alta tecnologia para o seu conforto e recuperação. Cuidado odontológico? CROOL, é lógico. Clique aqui e agende sua avaliação.

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