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O sono de má qualidade é o principal inimigo do seu sorriso.
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Imagine que algo tão simples como a saúde da sua boca pode influenciar o risco de desenvolver uma das doenças mais agressivas e com altas taxas de mortalidade: o câncer de pâncreas. Pode parecer um exagero, mas a ciência está cada vez mais próxima de comprovar essa conexão.
Um estudo recente publicado na revista JAMA Oncology mostrou que a presença de certos microrganismos na boca, tanto bactérias quanto fungos, pode triplicar o risco de desenvolver câncer de pâncreas. Esse estudo não é um caso isolado, ele se soma a um crescente corpo de evidências que nos mostra algo fundamental: a saúde da sua boca é inseparável da saúde do seu corpo todo.
Para o Dr. Frederico Coelho, fundador do CROOL Centro Odontológico, Mestre e Doutor em Implantodontia, essa descoberta reforça um conceito que a odontologia moderna já defende há anos: a boca não é uma ilha. “Muitas pessoas ainda veem a saúde bucal como algo separado da saúde geral, mas essa é uma visão ultrapassada. A boca é a porta de entrada para o nosso corpo e, ao mesmo tempo, um reflexo do que acontece internamente,” explica o Dr. Frederico.
A odontologia tradicional focava principalmente em tratar doenças bucais isoladas, como cáries e gengivite. No entanto, a saúde integrada ou sistêmica nos convida a enxergar o indivíduo como um todo, um sistema complexo onde cada parte está interligada.
Essa visão holística considera que fatores como estresse, alimentação, estilo de vida e, é claro, a saúde bucal, influenciam diretamente a saúde geral. Dessa forma, a boca não é apenas um local onde problemas dentários se desenvolvem, ela é um termômetro e um indicador potente do nosso estado de bem-estar.
As doenças bucais mais comuns, como a gengivite e a periodontite, são causadas por bactérias. Quando essas bactérias se proliferam, a inflamação que elas causam na boca não fica restrita a esse local. O corpo reage a essa infecção, e as bactérias e as toxinas inflamatórias podem cair na corrente sanguínea, viajando para outras partes do corpo e provocando reações em órgãos distantes.
“A inflamação é a principal ponte entre a saúde da boca e as doenças sistêmicas. Uma inflamação crônica na gengiva pode ser o motor que impulsiona ou agrava outros quadros clínicos, como doenças cardiovasculares, diabetes e até problemas neurológicos,” afirma o Dr. Frederico Coelho.
A relação entre a saúde bucal e o coração já é um tema de longa data na ciência. Um dos estudos mais robustos sobre o assunto, o Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC), nos oferece evidências sólidas dessa conexão.
As pesquisas realizadas no âmbito do ARIC sugerem que a doença periodontal pode aumentar o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outras doenças cardiovasculares. A teoria é que as bactérias da boca podem entrar na corrente sanguínea e contribuir para a formação de placas de gordura nas artérias (aterosclerose), um dos principais fatores de risco para infartos e AVCs.
Além disso, a inflamação sistêmica causada pela periodontite pode aumentar a formação de coágulos sanguíneos, que, ao se deslocarem, podem causar um AVC isquêmico. A American Heart Association reforça essa ligação, embora aponte que ainda são necessários mais estudos para entender todos os mecanismos envolvidos. No entanto, o consenso é claro: manter a saúde bucal em dia é uma medida importante para a saúde do seu coração.
A ciência também está explorando a intrigante relação entre a doença periodontal e o Alzheimer. Estudos como o publicado no Journal of Periodontology mostram uma associação entre a presença da bactéria Porphyromonas gingivalis, um dos principais patógenos da periodontite, e o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
Essa bactéria e suas toxinas podem migrar da boca para o cérebro, onde podem desencadear a inflamação e a neurodegeneração, acelerando a progressão do Alzheimer. Embora a relação de causa e efeito ainda esteja sendo investigada, as evidências são tão fortes que o tratamento da doença periodontal é hoje visto como uma possível estratégia preventiva ou de retardo da progressão do Alzheimer.
Para o Dr. Frederico Coelho, essa descoberta é revolucionária: “O CROOL sempre defendeu um olhar 360º para a saúde do paciente. A possibilidade de que um cuidado odontológico rotineiro possa influenciar a saúde neurológica é um lembrete poderoso de que nossa abordagem integrada não é apenas uma filosofia, mas uma necessidade clínica.”
Além de ser um fator de risco para doenças sistêmicas, a boca é frequentemente o primeiro lugar onde os sintomas de outras enfermidades se manifestam. Então, conhecer essas manifestações pode ajudar a identificar problemas de saúde a tempo.
Diabetes: Pacientes com diabetes descontrolada são mais suscetíveis a infecções bucais. O alto nível de açúcar no sangue favorece a proliferação de bactérias, levando a um risco aumentado de gengivite e periodontite. A periodontite, por sua vez, pode dificultar o controle glicêmico, criando um ciclo vicioso.
Doenças autoimunes: Doenças como o Lúpus e a Síndrome de Sjögren podem causar boca seca (xerostomia), queilite angular (rachaduras nos cantos da boca) e lesões na mucosa bucal. Essas condições alteram o ambiente da boca, tornando-a mais vulnerável a cáries e infecções.
Deficiências nutricionais: A falta de vitaminas e minerais essenciais também pode ter manifestações bucais.
HIV/AIDS: A infecção pelo vírus HIV pode manifestar-se na boca através de lesões como candidíase (infecção por fungos), verrugas, herpes oral e a leucoplasia pilosa oral, que são sinais de um sistema imunológico enfraquecido.
Câncer bucal: A boca também pode ser o local de um tipo de câncer agressivo. Lesões que não cicatrizam em 15 dias, manchas brancas (leucoplasia), manchas vermelhas (eritroplasia) e caroços persistentes podem ser sinais de alerta e exigem uma avaliação imediata.
As aftas são um problema comum e, embora geralmente não sejam graves, sua recorrência pode sinalizar um desequilíbrio no corpo. Aftas persistentes podem ser um sinal de deficiências nutricionais ou de um sistema imunológico enfraquecido.
A boa notícia é que você pode ajudar a fortalecer sua imunidade e reduzir o aparecimento de aftas com algumas mudanças no seu estilo de vida e nutrição:
Assim como vimos, a saúde da boca é um pilar da saúde do corpo todo. Portanto, a melhor forma de se proteger contra as doenças que se manifestam na cavidade oral e evitar suas consequências sistêmicas é através da prevenção.
A higiene bucal diária, que inclui escovação, uso de fio dental e enxaguante bucal, é a primeira linha de defesa. Mas tão importante quanto isso são as consultas regulares ao dentista. “Muitas das doenças sistêmicas que se manifestam na boca são silenciosas e só podem ser identificadas por um profissional treinado,” explica o Dr. Frederico Coelho. “Consultas de rotina permitem que façamos um diagnóstico precoce e evitemos o agravamento de quadros clínicos.”
No CROOL Centro Odontológico, a nossa missão é ir além do tratamento estético e funcional. Acreditamos que um sorriso saudável e bonito é a manifestação de um corpo equilibrado. Nossa equipe está pronta para oferecer uma avaliação completa e um plano de tratamento personalizado que cuide da sua saúde bucal e geral, garantindo um sorriso forte, duradouro e alinhado com sua qualidade de vida. Cuidado odontológico? CROOL, é lógico. Clique aqui e agende sua avaliação.
Fontes: Folha de S.Paulo, American Heart Association e Journal of Periodontology.
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