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A automedicação é um hábito de 90% dos brasileiros, e com ela,
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No universo da saúde, onde tantas informações circulam, algumas conexões parecem tão distantes quanto planetas diferentes. É o caso da relação entre um problema que começa sutilmente nas gengivas — a doença periodontal — e um evento catastrófico no cérebro, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Mas a ciência tem provado que o caminho entre a boca e a cabeça é muito mais curto e perigoso do que imaginamos. Aliás, é aí que gengivas doentes e AVC se conectam.
Recentemente, um novo estudo jogou luz sobre essa perigosa ligação, sendo destaque na mídia (como visto em uma matéria d’O Globo). A pesquisa não apenas reforça um campo de investigação que só cresce, mas serve como um alerta urgente para a população: a sua saúde bucal é um espelho e, em certos casos, um portal para a sua saúde geral.
O Acidente Vascular Cerebral é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo. Ele acontece quando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro é interrompido (AVC isquêmico) ou quando um vaso sanguíneo se rompe (AVC hemorrágico). Já a doença periodontal é uma inflamação crônica das gengivas e das estruturas de suporte dos dentes, causada principalmente pelo acúmulo de placa bacteriana.
O que as duas têm a ver? A chave está na inflamação e no “fio” que ela pode percorrer da boca até outras partes do corpo, como coração e cérebro.
A boca não é um ambiente estéril. Pelo contrário, ela abriga uma vasta e complexa comunidade de microrganismos, a chamada microbiota oral ou microbiota bucal. Em um estado de equilíbrio (eubiose), essa microbiota vive em harmonia. No entanto, quando a higiene falha, especialmente o uso do fio dental (que, como já mencionamos em outra pauta, pode salvar vidas), há um desequilíbrio (disbiose), levando ao desenvolvimento da gengivite e, na fase mais avançada, da periodontite.
Neste estágio, a gengiva sangra e forma “bolsas” (bolsas periodontais) repletas de bactérias. Essas bactérias e seus subprodutos inflamatórios não ficam restritos à boca. Eles caem diretamente na corrente sanguínea.
Para o Dr. Frederico Coelho, fundador do Crool Centro Odontológico, Mestre e Doutor em Implantodontia, a boca é um componente crucial da saúde sistêmica. “A periodontite não é apenas um problema localizado nos dentes. Ela é uma porta aberta para a infecção e inflamação sistêmica. As bactérias da boca, como a P. gingivalis e outras, podem viajar pela corrente sanguínea e se alojar em placas de gordura nas artérias (ateromas), contribuindo para o endurecimento e estreitamento desses vasos,” explica o especialista.
Por sua vez, essa migração é o que acende o alerta. Uma vez na circulação, essas bactérias e as substâncias que elas liberam (mediadores inflamatórios) intensificam a inflamação em todo o corpo, inclusive nas artérias que irrigam o coração e o cérebro. Esse processo pode:
Essa é a essência do conceito de Saúde Sistêmica, que vê o corpo como um ecossistema interligado. O que afeta um órgão, inevitavelmente, repercute em outros.
A beleza dessa interconexão é que a boca também atua como um verdadeiro sensor de problemas de saúde que ainda não se manifestaram completamente em outras partes do corpo.
Para o Dr. Frederico, “o dentista moderno não é apenas o profissional que cuida dos dentes. Ele é um agente de saúde sistêmica. Olhamos para a boca buscando sinais de alerta que podem indicar um risco cardiovascular, um diabetes não diagnosticado ou outras condições crônicas. É um papel de detetive da saúde.”
Diante de um risco tão palpável, a boa notícia é que a linha de defesa é simples e acessível: a prevenção. Se a inflamação bucal é o ponto de partida, interrompê-la é a melhor forma de proteger o cérebro e o coração.
Uma rotina de higiene bucal completa significa mais do que apenas escovar os dentes. Envolve a tríade essencial:
Além disso, a chave para manter o controle é o acompanhamento profissional regular. É o dentista que identifica a gengivite antes que ela evolua para periodontite e a periodontite antes que ela se torne uma ameaça sistêmica.
A busca por uma saúde plena, que proteja o seu coração e o seu cérebro, deve passar pela cadeira do dentista. O Crool Centro Odontológico entende a saúde bucal sob essa perspectiva integrada e sistêmica.
“A profilaxia (limpeza profissional) é um investimento na sua longevidade. É a forma mais eficaz de quebrar o ciclo inflamatório. A cada limpeza, removemos o biofilme e o tártaro que alimentam a inflamação. Na verdade, estamos fazendo uma profilaxia de um possível AVC ou infarto,” ressalta o Dr. Frederico Coelho.
Portanto, a melhor forma de evitar que bactérias da boca migrem para o resto do corpo, causando estragos silenciosos, é a prevenção de excelência. O Crool é o local ideal para uma avaliação completa da sua saúde bucal, dessa forma garantimos seu melhor sorriso alinhado com sua saúde geral. Cuidado odontológico? Crool, é lógico. Clique aqui e agende sua avaliação.
Fonte: O Globo.
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