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Entenda a importância da saliva para a saúde, os riscos da xerostomia
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A jornada rumo aos dentes alinhados nem sempre é um caminho fácil. São consultas, manutenções, ajustes de aparelho e, para a maioria das pessoas, uma rotina que se estende por meses ou até anos. No entanto, muitos pacientes, na reta final desse percurso, veem uma etapa que deveria ser a cereja do bolo como um obstáculo desnecessário: a contenção ortodôntica.
Se você já usou aparelho, provavelmente vai se lembrar. Após a tão esperada remoção do “sorriso metálico”, o dentista anuncia a necessidade da contenção. E é nesse momento que surge a pergunta que não quer calar: “Mas, doutor, eu preciso mesmo disso?”. Pois bem, para a tristeza de muitos, a resposta é um sonoro e categórico “sim”. Mas, por que essa pequena peça é tão crucial?
O que a grande maioria não sabe é que a contenção é a grande “garantia” do seu tratamento ortodôntico. Ela é a responsável por proteger o investimento, o tempo e o esforço que você dedicou para alcançar o sorriso perfeito. Deixar de usá-la é como comprar um carro de luxo e não fazer o seguro: o risco de perder tudo é imenso.
Antes de tudo, para entender a importância da contenção, é preciso primeiro compreender o que acontece com os dentes quando o aparelho é removido. Diferentemente do que muitos pensam, o final do tratamento não é o ponto final do processo. É, na verdade, o início de uma nova fase.
Segundo o Dr. Cassiano Rocha de Medeiros, especialista em Ortodontia e um dos fundadores do CROOL, “o aparelho ortodôntico move os dentes e o osso alveolar ao redor deles. Esse movimento é contínuo e gradual, mas os tecidos periodontais, as gengiva e ligamentos que sustentam os dentes, têm uma espécie de ‘memória’. Eles tendem a puxar os dentes de volta à sua posição original, um fenômeno conhecido como recidiva.”
É justamente para combater essa “memória” que a contenção entra em cena. Em outras palavras, ela funciona como uma âncora, mantendo os dentes na posição conquistada e permitindo que os tecidos ao redor se reorganizem e se fortaleçam. Sem a contenção, a recidiva pode acontecer de forma rápida e silenciosa, desfazendo todo o trabalho em poucas semanas ou meses.
Assim como existe um aparelho ortodôntico ideal para cada caso, a contenção não é uma solução única para todos os pacientes. Existem diferentes tipos, cada uma com suas particularidades, indicadas de acordo com a necessidade de cada pessoa. As mais comuns são:
A escolha entre os tipos de contenção depende de diversos fatores, como o tipo de mordida do paciente, o grau de movimentação dos dentes durante o tratamento e o nível de colaboração do paciente. Em alguns casos, o especialista pode até mesmo indicar o uso de uma contenção fixa na parte inferior e uma removível na parte superior.
A contenção, assim como o aparelho ortodôntico, exige uma rotina de cuidados para garantir a sua durabilidade e eficácia. Manter a contenção limpa é essencial para evitar o acúmulo de placa bacteriana, tártaro e a proliferação de bactérias que podem levar a cáries e gengivite.
Para a contenção fixa, a rotina de limpeza é similar à de quem usa aparelho fixo. O uso de passa-fio ou fio dental e uma escova de dentes macia são essenciais para remover os resíduos de alimentos que se acumulam entre os dentes e o fio de contenção. A escovação cuidadosa, com atenção redobrada na área do fio, é fundamental.
Para a contenção removível, a higiene é ainda mais simples. Após removê-la para as refeições, a recomendação é lavá-la com uma escova de dentes e um sabonete neutro ou pasta de dente sem componentes abrasivos. É importante nunca usar água quente, pois pode deformar o material. Guardar a contenção em sua caixinha própria, longe de animais de estimação e crianças, também é um cuidado vital.
Mesmo com todos os cuidados, acidentes podem acontecer. Então, é fundamental que o paciente saiba identificar os sinais de que algo está errado com a sua contenção para que o problema possa ser corrigido o mais rápido possível. De acordo com o Dr. Frederico, “é importante que o paciente preste atenção a qualquer mudança, por menor que seja. A contenção é a garantia do resultado do tratamento, e qualquer problema pode colocar tudo a perder”.
Em qualquer um desses casos, a orientação é a mesma: procure imediatamente o seu dentista. Não tente consertar a contenção em casa, pois isso pode danificá-la ainda mais ou causar lesões na boca.
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