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Sabe aquela sensação familiar de passar a língua pela boca e encontrar algo que não estava lá antes? Um pequeno caroço. Uma ferida estranha. Um incômodo que insiste em não ir embora. No ritmo acelerado da vida, é comum pensarmos: “Ah, é só uma afta que vai sumir”, ou “Deve ser estresse, amanhã melhora”. Infelizmente, essa síndrome de, por vezes, ignorar o que está na nossa frente custa vidas quando se trata de câncer de boca.
O câncer de boca é um termo que engloba tumores malignos que afetam os lábios e as estruturas internas da cavidade oral: gengivas, bochechas, céu da boca (palato), língua e o assoalho (região embaixo da língua). É uma doença que, se detectada em estágios iniciais, apresenta altas taxas de cura e tratamentos muito menos invasivos.
O problema é que, no Brasil, a realidade é dura: estima-se que 8 entre 10 casos de câncer que acometem a cavidade oral, por exemplo, são descobertos já em fase avançada, segundo a Federação Brasileira de Hospitais (FBH). Isso transforma o que poderia ser um tratamento mais simples em uma batalha complexa e de pior prognóstico. Só para ilustrar, o Estomatologia, Fábio de Abreu Alves, em entrevista para o Conselho Federal de Odontologia (CFO), estima que a chance de cura do câncer de boca cai de 95% para 45% quando há atraso no diagnóstico.
Diante de estatísticas tão alarmantes, a boa notícia é que a primeira linha de defesa contra o diagnóstico tardio não está em um equipamento sofisticado, mas sim nas suas mãos. Você é o agente de saúde mais importante da sua boca.
O autoexame é simples, rápido e deve ser parte da sua rotina de higiene, como escovar os dentes ou passar o fio dental. Ele se baseia na inspeção visual e no toque (palpação) de áreas críticas.
Para o Dr. Frederico Coelho, fundador do CROOL Centro Odontológico, Mestre e Doutor em Implantodontia, a detecção precoce é a chave que muda o jogo. “O dentista é o profissional ideal para fazer o rastreamento, mas o paciente precisa fazer a sua parte. Se você conhece bem a sua boca, qualquer pequena alteração se torna um sinal de alerta que não pode ser ignorado”, afirma.
Pois bem, aqui está um guia passo a passo, inspirado na rotina de triagem usada nos consultórios, para você começar a fazer em casa:
Um dos maiores desafios da detecção precoce é que as manifestações iniciais do câncer de boca podem ser sutis e, muitas vezes, confundidas com problemas comuns e benignos, como a afta ou o herpes labial. Contudo, a grande diferença não está na aparência inicial, mas sim no tempo de persistência da lesão.
O sinal de perigo, que exige atenção imediata, é a lesão que não se encaixa nesse ciclo de cura natural:
“Se você tem uma lesão, seja ela parecida com uma afta ou não, e ela não mostra sinais de melhora após duas semanas, é uma regra de ouro: procure um dentista imediatamente”, alerta Dr. Frederico. “Não espere a dor ou o agravamento. Nesses casos, o tempo é o recurso mais valioso que temos.”
Por anos, o câncer de boca foi quase um sinônimo de tabagismo e etilismo (consumo de álcool). E, de fato, esses são os fatores de risco clássicos e mais prevalentes. O uso combinado de cigarro e bebidas alcoólicas, por exemplo, potencializa dramaticamente o risco da doença.
No entanto, o perfil do paciente está mudando, e uma nova ameaça surge como o gancho noticioso que precisamos encarar de frente: o Papilomavírus Humano (HPV).
Pesquisas recentes em âmbito nacional mostram uma tendência de aumento da incidência de câncer de orofaringe (garganta e base da língua) em pacientes jovens, muitos dos quais nunca fumaram ou beberam de forma pesada, alerta a FAPESP.
O HPV, um vírus extremamente comum e transmitido principalmente pelo contato sexual (genital, oral e anal), está por trás dessa mudança de cenário. Os tipos de alto risco, como o HPV 16 e 18, são responsáveis por uma parcela crescente de tumores na região da orofaringe, que inclui amígdalas e a base da língua.
“O que vemos é que, enquanto o câncer relacionado ao cigarro pode levar décadas para se desenvolver, o câncer associado ao HPV pode surgir em indivíduos mais jovens e em locais diferentes dos ‘clássicos’. Ele é um fator de risco que não escolhe quem fuma ou bebe, escolhe quem tem o vírus”, explica Dr. Frederico Coelho.
O crescimento da prática do sexo oral é um dos fatores que contribuem para a disseminação do vírus na mucosa bucal, tornando a prevenção ainda mais crucial, seja pelo uso de barreiras de proteção ou, de forma mais eficaz, pela vacinação contra o HPV, que protege contra os tipos mais oncogênicos (causadores de câncer).
O caminho para vencer o câncer de boca é pavimentado por dois pilares: o seu autocuidado diário e o acompanhamento profissional regular. O dentista não é apenas o médico dos seus dentes, mas um especialista em toda a cavidade oral, treinado para identificar lesões pré-malignas ou malignas ainda minúsculas.
A cada check-up de rotina no consultório odontológico, o profissional realiza um minucioso exame clínico que vai muito além de procurar cáries. Ele inspeciona as mucosas, a língua, o palato e faz a palpação dos gânglios do pescoço, procurando justamente aqueles sinais sutis que você pode ter deixado passar no autoexame.
A tecnologia e a expertise de clínicas como o CROOL Centro Odontológico estão dedicadas a transformar o panorama do diagnóstico tardio. Com profissionais qualificados, o foco é em um cuidado preventivo integral, que inclui o rastreamento ativo de câncer de boca e orofaringe.
Não se arrisque. Não deixe o tempo transformar um sinal simples em um diagnóstico complexo. A prevenção é o melhor tratamento. Encontrou algo ou quer uma confirmação profissional? Agende seu check-up com nosso especialista. Cuidado odontológico? CROOL, é lógico. Clique aqui e agende sua avaliação.
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