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Nos últimos anos, a ciência tem olhado para a saliva com uma reverência que ela sempre mereceu. Esse fluido, muitas vezes subestimado e popularmente resumido a “água na boca”, emergiu dos laboratórios de pesquisa como um verdadeiro “termômetro” do nosso corpo. Não é à toa que se tornou uma ferramenta de estudo essencial para diagnósticos sistêmicos.
Notícias recentes indicam que a saliva está sendo investigada para a detecção precoce de doenças como Alzheimer, sífilis congênita em bebês, e até mesmo para identificar a presença de proteínas ligadas à depressão. Além disso, um biossensor já foi desenvolvido para detectar o vírus da COVID-19 a partir de uma simples amostra salivar. Pois bem, essa capacidade de revelar o que acontece no organismo se deve à sua natureza como um fluido biológico complexo, que reflete o estado geral da saúde.
Mas, afinal, o que isso tem a ver com seus dentes? Absolutamente tudo.
Assim como já mencionamos outras vezes, a saliva é o sistema de defesa natural da sua boca. Em outras palavras, ela é o agente de “autolimpeza” mais eficaz que existe, trabalhando incansavelmente entre uma escovação e outra. É uma solução aquosa, sim, mas com uma composição rica em enzimas, proteínas, minerais e anticorpos. Como resultado disso, ela acaba transformando-se em uma verdadeira arma contra diversos problemas bucais.
“O erro mais comum é pensar na saliva apenas como lubrificante”, alerta o Dr. Frederico Coelho, fundador do CROOL Centro Odontológico, Mestre e Doutor em Implantodontia. “Na verdade, ela é o pilar que sustenta o equilíbrio da microbiota bucal. Sem ela, nosso ambiente oral se torna um campo fértil para a destruição.”
A proteção que a saliva oferece se manifesta em várias frentes vitais para a sua saúde bucal:
O papel mais crucial da saliva na prevenção de cáries e desgaste dentário reside na sua capacidade tampão e no reservatório iônico.
Você sabia que toda vez que você come ou bebe algo (especialmente açúcares e carboidratos), as bactérias da sua boca produzem ácidos? É esse ácido que ataca o esmalte dentário, o tecido mais duro do corpo. Dessa forma, o esmalte começa a se dissolver (processo chamado de desmineralização) quando o pH da boca cai abaixo de 5.5, o chamado pH crítico. É aí que a saliva entra em cena como um contato de emergência.
Graças aos sistemas de tamponamento, como o bicarbonato e fosfato, a saliva consegue rapidamente neutralizar essa acidez, elevando o pH bucal de volta para o nível seguro e neutro (em torno de 6,5 a 7,0). “A saliva é o nosso principal regulador de pH. Se ela falha, o ataque ácido se torna constante, e a chance de desenvolver cáries explode”, explica Dr. Frederico.
Além disso, após o ataque ácido e a neutralização do pH, a saliva inicia o processo de remineralização. Ela está supersaturada em íons cálcio e fosfato. Estes minerais são essenciais para reparar os danos iniciais do esmalte.
Pense na saliva como uma especialista em construção: ela deposita os minerais perdidos de volta na superfície dentária. Se a desmineralização é um buraco, a remineralização é o cimento que o preenche, fortalecendo a estrutura do dente e revertendo lesões cariosas em seu estágio inicial. Esse ciclo constante de ‘perda e ganho’ de minerais é vital, e sem o fluxo adequado de saliva, o ‘ganho’ de minerais para de acontecer.
A diminuição da produção salivar, clinicamente conhecida como xerostomia (ou boca seca), é o maior inimigo dessa cadeia protetora. Muitas pessoas negligenciam a boca seca, acreditando ser apenas uma sensação passageira. Contudo, a xerostomia crônica é uma condição perigosa que interfere drasticamente na saúde bucal e na qualidade de vida.
“Medicamentos são a causa mais comum de xerostomia. Porém, ela também pode ser um sintoma de doenças sistêmicas, como diabetes, Síndrome de Sjögren e até problemas renais”, comenta Dr. Frederico Coelho. “É um erro ignorar a boca seca, pois estamos negligenciando a defesa natural mais crucial do paciente, o que exige uma investigação diagnóstica detalhada, pois pode ser a ponta do iceberg de algo mais sério.”
Se a sua boca seca não for causada por um problema sistêmico mais grave que exija tratamento especializado, existem técnicas simples para otimizar o fluxo salivar e fortalecer suas defesas:
O manejo da xerostomia, assim como qualquer tratamento preventivo, é fundamental. “A saliva é essencial em todos os nossos procedimentos clínicos. Na Implantodontia, por exemplo, o equilíbrio da saúde bucal é a chave para o sucesso a longo prazo”, finaliza Dr. Frederico Coelho.
Portanto, se você sente a boca seca constantemente, percebe o aumento de cáries ou luta contra o mau hálito, é hora de olhar para a sua saliva com a seriedade que ela merece. No CROOL Centro Odontológico, nossa equipe de especialistas está pronta para realizar uma análise preventiva completa. Dessa forma, conseguimos identificar a causa da baixa produção salivar e aplicar as medidas necessárias para restaurar o equilíbrio da sua saúde bucal. Cuidado odontológico? CROOL, é lógico. Clique aqui e agende sua avaliação.
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